Não vou procurar sinônimos que não conheço para descrever qualquer coisa que seja, ou tentar descrever experiencias que não me interessam. Se não conheço, não sou eu. E se em algum momento me propus a me transformar em texto, que este seja autêntico. Por isso como virgulas e erro pontos. Por isso uso de palavras simples e por isso meu texto é imperfeito, sem polimento e sem um fim adequado.
As vezes meu outro eu ainda grita no meu ouvido e me diz que eu deveria ser melhor que isso, melhor que esse erro que eu chamo de texto. Mas me propus ser autentico, e por isso ele se cala, mas não sem antes se, ou me, envergonhar mais uma vez, e finalmente se esconde, e por um momento se retira. O que resta deve ser algo secreto, um mistério para que ninguém descubra. Para que eu esqueça ou finja nunca ter existido. Mas que por pelo menos um momento reflita meu eu sem a interpretação do eu. E se essa descrição parece complicada, ou até impossível e paradoxal, significa que pelo menos em certa medida atingi meu objetivo.
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